Sabia que existe uma relação entre alguns músicos e a Disfunção Temporomandibular (DTM)?
Esta associação é tal que se na sociedade a população que sofre de DTM é cerca de 30%, numa orquestra pode existir até 80% de músicos com esta disfunção.
Os sinais e sintomas podem ser diversos, tais como dor na articulação temporomandibular, perto do ouvido, nas fontes, cefaleias, zumbidos ou sons nos ouvidos, dor cervical, rigidez dos músculos mastigatórios, etc.
Porque podem os músicos ser mais afetados?
Movimentos repetitivos mantidos durantes longos períodos de tempo.
Excesso de horas de prática em posições potencialmente lesivas.
Stress provocado pelo “medo ao fracasso”, já que os músicos são expostos a constantes representações públicas. (“Music Performance Anxiety”).
Que músicos têm maior probabilidade de desenvolver esta disfunção?
Músicos instrumentalistas, que tocam:
Violino e viola de arco:
Uma das causas é a forma como os músicos são posicionados para tocar o instrumento. Este é colocado entre o ombro esquerdo e a região inferior da mandíbula com os dentes mantidos em oclusão para estabilizar a mandíbula e impedir a sua deflexão para a direita.
Instrumentos de sopro:
“A prática de um instrumento de sopro pode ser considerada uma parafunção do sistema estomatognático, uma vez que exige uma atividade mandibular superior à função fisiológica normal, sendo por isso, um possível fator desencadeante ou agravante de DTM”.
Todas estas dores e desconfortos podem repercutir no percurso profissional destes músicos, para além de mais importante que é o seu bem estar.
Para solucionar estes problemas é necessário recorrer a um Fisioterapeuta especialista em Disfunção Temporomandibular que através de Técnicas Manuais e Exercícios Terapêuticos ajuda a prevenir e tratar estes desconfortos para que nada trave o grande sucesso destes músicos na sua vida profissional.